terça-feira, 24 de maio de 2011

O ilusionismo vá a caminho de desaparecer?


Em 1961, após escrever 13 cadernos para um curso de mentalismo, Tony Corinda publicou o seu livro "Thirteen Steps to Mentalism" (Treze degraus ao mentalismo), que hoje é considerado pela comunidade mágica mundial como uma das mais importantes contribuições a esta arte.
Não lembro quantas vezes eu li os seus capítulos, sendo que, alguns deles mais de duas vezes.
Decidi, faz algum tempo, ler o livro desde o início até o fim, na seqüência da publicação (Corinda recomenda uma seqüência lógica no próprio livro).
As surpresas foram inúmeras. As delícias também.
Mas, já lendo o penúltimo "Step" me deparei com uma frase que me chamou muito a atenção... “O ilusionismo vá a caminho de desaparecer” diz o Corinda, em 1961.
Sim amigo e colega mágico, isso mesmo! Desaparecer.
Na nossa era vemos mágicos como Mister M que simplesmente estão trabalhando arduamente nesse sentido. Outros fazem da mágica uma “coisa bizarra” que gente “freak” gosta e curte, e outros fazem verdadeiras encenações na TV, ou usam técnicas de imagem e cortes bizarros, para se promover, mas, a culpa não é deles, nem do publico e sim dos próprios mágicos.
Será que já não é mais uma arte? Será que ainda têm verdadeiros artistas profissionais que trabalham com amor à arte mágica e vivem intensamente cada efeito, técnica ou rotina?
Sei e entendo que, hoje sobrevive quem é mais “esperto” e consegue tirar proveito da mágica para virar um profissional, mas, onde está a arte?
Sabemos que “nada se cria e tudo se transforma”, mas, em alguns casos, nem isso acontece.
Sei e aceito também que, é complicado criar novas técnicas e efeitos sem cair no fato de que, quase tudo já foi criado, mas, nem a adaptação ou variação a algo existente poderia ser feito?
Aproveitando o fato de que, sou pouco conhecido no meio mágico, tenho assistido de longe (quando dá é claro) alguns mágicos atuais e, tenho visto –com algumas exceções- que a maioria deles são medíocres e pouco inovadores.
Aceito a crítica de que não tenho sido um exemplo para criticar quem vive da arte mágica, mas, por outro lado, vejo, assim como Corinda viu em 1961, que a arte mágica está cada vez menos apreciada e respeitada pelo público e, até pelos próprios mágicos, e isso é um fato.
Falta preparo? Falta escola? Faltam incentivos? Faltam mágicos mais criativos? Não sei.
Tenho visto talentos como o Rafael Baltreska, Edson Iwassaki, Felipe Kardman, Felippe Fábbi e outros (me desculpem não mencioná-los a todos) que criam sem preparo, sem escola, sem incentivo, mas com criatividade e, sobre tudo, vontade, que é o que cada um dos “novos e antigos” profissionais da arte mágica deveriam fazer aqui no Brasil.
Crítico Eu? Sim! Sobre tudo quando vejo que o Corinda tinha razão na sua afirmação de 1961.
Vamos ver quem não fica “tocado” com o “12th Step”, que até parece que ele, como bom mentalista, previu o futuro.

terça-feira, 15 de março de 2011

Altruismo?

Sei que muitos não entendem esta palavra, nem o seu significado, porque hoje é difícil de escutá-la e assimilá-la.

Altruísmo é o antônimo de Egoísmo, ou seja, o contrário, oposto, antagônico, etc. Quem é egoísta não é altruísta.
Vivemos numa sociedade totalmente egoísta. Cada um por si e ninguém por todos.

Mas, não está tudo perdido...

Um fato me chamou muito a atenção e, foi o gatilho para escrever este artigo.
Parte do meu trabalho é fotografar pessoas, lugares, produtos, etc. e tive que fazê-lo no sábado a noite num cliente. Não sou um fotógrafo profissional e mal consigo ser diletante, de modo que faço o que posso quando precisamos desta ação.

Muito ajuda a minha excelente câmera que, com alguns recursos faz com eficiência o que eu não sou capaz. Após uma série de fotos noturnas de qualidade duvidosa, encontrei uma pessoa com uma câmera parecida com a minha, o Rodrigo, fotógrafo profissional com mais de 27 anos de experiência.
Sem nenhum preconceito nem egoísmo, e com um enorme altruísmo, me ensinou como tirar fotos noturnas de qualidade e com luz ambiente, dispensando o uso de flash. E sem pedir nada em troca. Apenas para que as minhas fotos não ficassem tão ruins, como estavam ficando.
É tão difícil receber ajuda nos dias de hoje, sem que seja por benefício próprio, interesse financeiro, publicitário ou de outra índole.
Vejam como muitas pessoas estão preocupadas com os acontecimentos trágicos no Japão e querem ajudar de alguma forma... Isso é altruísmo? Se for anônimo, silencioso e desprendido, sim!
Por isso, parabenizo ao Rodrigo da FotoStudio Solução (www.fotosolucao.com.br) pelo seu exemplo de altruísmo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pedestre? ou Motorista?

Ser pedestre implica em se arriscar numa selva de carros, motos, caminhões e ónibus que dominam as ruas das nossas cidades.

Ser motorista implica em se arriscar numa selva de pedestres, motos, caminhões e ónibus que dominam as ruas das nossas cidades.

Percebem que a diferência é mínima?

Vejo que todas as pessoas que usam uma ou outra modalidade são transformadas por uma cúpula de poder, o pedestre acha ser dono e señor das calçadas e, por outro lado, o motorista acha ser dono do mundo, poderoso, magnánimo.

Todos somos melhores que os outros. Todos sabemos mais do que os outros. Todos fazemos o certo, os outros que não o fazem.

O motivo desta postagem é vinculada a um incidente, dos muitos que já vivenciei e que, me fazem refletir se sou extraterrestre e não tinha percebido.

Num cruzamento insignificante, numa cidade do mundo, um motorista enfrentando um sinal de PARE, buzinou uns 10 metros antes de chegar ao cruzamento, com o intuito de avisar que vinha para quem tinha a preferência. É claro que, quem vinha pela outra rua, como estava frio, vinha com as janelas do seu carro fechadas e não escutou o alerta do seu colega. Os carros aproximaram-se tal qual apaixonados ao encontro do abraço total e completo, para asombro dos seus motoristas. É claro que o motorista que buzinou tinha a razão... buzinou né? e ainda "xingou" o seu colega por não ter escutado o aviso, ao que o outro motorista, o da preferência, disculpou-se dizendo que estava com a janela fechada. Até tentou argumentar que o outro tinha PARE, ao que o outro responde: Mas, você não escutou? Eles foram embora sem falar mais nada, com os seus carros parcialmente destruidos, mas, orgulhosos de ter evitado mais discusões.

Caro leitor, sou extraterrestre? Porque não entendo a atitude nem de um, nem do outro motorista.

Pior é que, não foi uma, senão várias vezes em que assistí impávido a este tipo de situação, em que não todas as vezes acabou em abraço fraterno.

Terraqueos, reflitam.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Inicio do inicio

Será que Eu sou um extraterrestre?

Penso e reflito algumas atitudes de quem me acompanha neste planeta e não acredito que seja realidade.

Este Blog será para que quem leê me diga se sou verdadeiramente um Extraterrestre ou são os "outros" que estão "alienados".